Escrevo sobre cultura organizacional em pleno campeonato mundial de futebol de 2018, na Rússia. Por isso, nada melhor do que começar com uma afirmação (contestável, como todas) relacionada com este tipo de competição. Há quem diga (Dave Ulrich, por exemplo) que é o “goleador que marca o golo, mas é a equipa que ganha o jogo”! Eu, concordando, acrescentaria que “é a cultura que vence o campeonato”.
Paixões clubísticas à parte, refiro um clube que dominou, durante cerca de vinte anos, o futebol nacional. Os clubes concorrentes investiram durante esses anos na compra de inúmeros “craques” para reforçarem as suas equipas. Esses “talentos” chegavam a esses clubes (recordar-se-ão de alguns vindos da Rússia) e, invariavelmente, passados poucos meses, revelavam-se autênticos fiascos. Indisciplinados em campo, noctívagos, arrastavam-se nos treinos e nos jogos, passavam rapidamente de bestiais a bestas, i.e., de esperanças a dispensáveis. Readquiridos (ao preço da chuva) pelo tal clube ganhador, esses talentos eram integrados num ambiente de rigor, exigência, orientação para resultados e espírito vencedor, que rapidamente embebiam, e tornavam-se jogadores com desempenhos completamente diferentes.
Consulte o artigo completo na Edição #7 da revista Game Changer