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27 de Maio de 2022

Cultura Híbrida – Game Changer 15

Na Microsoft, acreditamos que o futuro do trabalho é híbrido, num modelo entre o espaço físico e o remoto, onde cada um poderá encontrar o seu melhor ponto de equilíbrio e acordá-lo dentro da equipa e organização em que está inserido. Nem sempre remoto, nem sempre presencial. Algo que traga o melhor dos 2 mundos, o que parece óbvio, mas cuja correta implementação pode trazer vários desafios.

As organizações terão que continuar a apostar na resiliência para o digital, redefinindo processos e capacitando as pessoas para que possam tirar partido de modelos de trabalho futuros híbridos.

Após dois anos de uma pandemia que transformou definitivamente a forma como trabalhamos e vivemos, aprendemos que podemos fazer muito mais remotamente do que inicialmente pensámos ser possível.

De acordo com o último estudo “Work Trend Index” da Microsoft, 73% dos colaboradores pretende que opções de trabalho mais flexíveis se mantenham no futuro mas, em contrapartida, 67% deseja aumentar a colaboração presencial. E é aqui que nos deparamos com o paradoxo do trabalho híbrido: como poderemos garantir flexibilidade mas também mais presença física?

Este paradoxo apenas pode ser resolvido através da tecnologia. As organizações devem olhar para a mudança de paradigma para o híbrido de forma transversal, implementando novos modelos operacionais que abranjam as 3 dimensões incontornáveis do mundo do trabalho: Pessoas, Espaços e Processos.

Pessoas

Toda a experiência do colaborador deverá ser repensada com momentos presenciais e remotos, síncronos e assíncronos, de forma a permitir o desenvolvimento da cultura organizacional, as condições necessárias à capacitação, criatividade ou colaboração, ou até mesmo os mecanismos de atração e retenção de talento. Há que garantir todas as formas de comunicação e conexões entre as equipas e os managers, criando um ambiente próximo, mas mantendo a flexibilidade que os colaboradores desejam.

Espaços

Devem ser re-imaginados de forma a permitir a coexistência entre o físico e o remoto. Uma prioridade continuará a ser a segurança do colaborador na utilização do espaço, por exemplo, com recurso a aplicações que permitam fazer um controlo individual do estado de saúde, reservar um espaço de trabalho, monitorizar ocupação por área, entre outros. O design dos próprios espaços deve ser pensado e equipado de forma a permitir a colaboração híbrida e o acesso à mesma informação, quer o colaborador esteja no escritório ou remoto.

Processos

Reconhecer que provavelmente uma grande maioria dos processos de negócio terão que ser transformados. O trabalho no escritório e fora dele deve ser idêntico e a mudança de localização não deve trazer disrupções. Os processos devem ser repensados para o digital e assentes em soluções cloud, para um acesso simplificado e indiferente à localização, de forma a melhorar a colaboração dentro da organização, mas também para alargar mercado alvo, criar novas linhas de receita, melhor servir e fidelizar clientes cada vez mais globais. Não esquecendo a cibersegurança: o trabalho híbrido exige uma alteração do perímetro de segurança do escritório físico para uma nova abordagem em que a segurança tem de ser estabelecida a nível do indivíduo, seus dados, aplicações e dispositivos, onde quer que se encontrem.

 

A tecnologia é a base fundamental para prosperar neste futuro híbrido, mas no centro desta mudança devem estar sempre as Pessoas. A reinvenção do conceito de trabalho, e a forma como se integra nas nossas vidas deve ter como base o bem-estar dos colaboradores e a sua capacitação para que possam dar o seu melhor, para que evoluam e estejam preparados, próximos e acompanhados para enfrentar os desafios com empatia e resiliência. Em casa, no escritório, ou em qualquer outro lugar.

Proteger a saúde e a segurança dos nossos colaboradores é a nossa prioridade. Na Microsoft existe um compromisso claro com o modelo de trabalho flexível, que reconhece diferentes estilos laborais, pelo que temos em consideração as diferentes necessidades individuais dos nossos colaboradores. Defendemos que os princípios de trabalho híbrido assentam em Confiança, Inovação e Tecnologia e são garante de um bom equilíbrio da vida pessoal e profissional.

O que é melhor para uma pessoa, não é necessariamente para outra. Por isso acreditamos que criar uma cultura que promove e aceita a flexibilidade individual será melhor forma de tirar partido dos diferentes modelos de trabalho.

 

Rita Piçarra
CFO, Microsoft Portugal

Descarregue aqui a 15ª Edição da Revista Game Changer

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