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17 de Setembro de 2021

2020 O ano da grande transformação na formação – Game Changer 13

Tal como inúmeras outras empresas em Portugal e no mundo, a GALILEU foi afetada pelo embate da COVID-19. Foi necessário o esforço coletivo de todos os colaboradores, agilidade na ação, serenidade e segurança na comunicação e uma (prévia) antecipação e planeamento de mudanças, para ultrapassar o pior período da pandemia com resultados francamente animadores e de olhos postos no futuro.
A semente daquilo que viria a ser a resposta da GALILEU à pandemia COVID-19 foi plantada quase uma década antes e surgiu, também ela, por uma necessidade de mudança e adaptação.

Estávamos em maio de 2013 e a GALILEU lançava o Live Training, o seu formato de formação síncrona à distância, fruto da necessidade de uma solução que respondesse a dois grandes desafios da altura: ganhar agilidade nos projetos de formação de clientes cujos colaboradores estão dispersos pelo território nacional, e ao mesmo tempo otimizar os quóruns das ações de calendário na rede de centros de formação.

Lá fora, o Live Training já era regularmente utilizado, mas em Portugal não tinha grande expressão. Todo o know-how teve que ser desenvolvido, tecnologia testada, formadores treinados e metodologias adaptadas. Interna e externamente, este novo formato teve que ser explicado e promovido. Foi um processo ainda longo, mas que deu frutos: no final da década passada eram raras as ações de formação que não contavam com pelo menos um formando em Live Training. Internamente desapareceram as inibições em propor esta solução e, do lado do cliente, a crescente familiaridade e conhecimento dos benefícios aumentaram a sua aceitação.

Desde então, outras soluções como o E-Learning ou o B-Lended Learning começaram a ser disponibilizadas, e a iniciar um processo de adoção semelhante aquele por que passou o Live Training.

Em 2019 pouco ou nada fazia prever a grande mudança que se iria verificar no panorama da formação em Portugal. Mas em março do ano seguinte, o confinamento do país tornou-se uma realidade. Na área da formação, todas as ações presenciais estavam suspensas e a atividade ameaçava congelar. Na GALILEU, o know-how ganho na década anterior foi importante, mas seria preciso mais para ultrapassar o desafio que tínhamos pela frente. Literalmente de um dia para o outro, todas as ações de formação migraram para o formato Live Training e isso implicou um esforço coletivo por parte de toda a equipa, da comunicação à operação, da pedagogia à tecnologia de suporte, tudo teve de ser adaptado, repensado, ajustado e colocado a funcionar de modo a não interromper as aprendizagens que estavam em curso ou aquelas que se preparavam para iniciar.

Desde logo toda a infraestrutura que suporta a formação remota teve que ser reforçada para conseguir sustentar a nova dimensão do Live Training – Isso implicou investimento em equipamento, ajustamento nos horários, tarefas e processos de toda a equipa técnica e de operações. Mas também a nível pedagógico foram necessárias adaptações à nova realidade: apesar da experiência passada, havia ainda muita formação que não tinha nunca sido ministrada à distância. Foi, portanto, necessário preparar formadores, adaptar metodologias ao novo formato e até ajustar horários a uma realidade com os seus desafios de concentração e disponibilidade por parte dos formandos. Também a nível de equipas de marketing e vendas foi necessária uma rápida adaptação da comunicação para, de forma eficaz tranquilizar clientes e formandos quanto à qualidade e eficácia da formação neste modelo que, para muitos, ainda era novo.

No final de 2020 a GALILEU viria a completar 850 ações de formação em Live Training, um crescimento de 329% face ao ano anterior. Mas é no número de formandos que se percebe o sucesso deste processo: de 77 formandos em Live Training contabiliza- dos em 2019, a GALILEU passou para 5838 formandos em Live Training em 2020 – um aumento de 7482%.

Pela primeira vez na nossa história foi necessário levar a cabo uma transformação desta natureza a par com todas as preocupações com a saúde e segurança das equipas, dos clientes e parceiros.

Hoje, muitos meses depois do início do processo é possível afirmar que muitas das decisões que tomámos, medidas que implementámos e processos que transformámos vieram para ficar. A reação à situação, do momento, é hoje a forma de “fazer” de muitas das novas atividades que vimos nascer e de muitas das atividades que não mais voltarão a ser executadas.

Estamos certos que somos hoje mais completos, na forma como promovemos as aprendizagens dos nossos formandos, do que eramos antes de toda esta transformação ter ocorrido!

Este caminho teve tanto de incerto, volátil e ambíguo como de desafiante, inspirador e fortalecedor e, por isso mesmo, é com orgulho e determinação que consideramos que o sucesso desta mudança foi, pois, resultado de um esforço coletivo que juntou numa equipa a visão estratégica, o know-how, e a motivação necessários para vencer.

Cláudia Vicente

Cláudia Vicente
Diretora GALILEU

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