Na Worten os dados funcionam como uma verdadeira bússola na tomada de decisões, impulsionados por pode- rosas ferramentas de inteligência artificial que nos ajudam a trabalhar e a trazer valor para os clientes eficientemente.
E partilho convosco um caso bem recente na forma como recorremos a data-driven marketing para tomar decisões: o lançamento do nosso novo site.
No início deste ano anunciámos a nova cara do site da Worten, que chegou com uma imagem mais moderna, uma experiência de navegação otimizada e com conteúdos ainda mais relevantes.
Durante largos meses membros de equipas técnicas, design, UX/UI, conteúdos, Search Engine Optimization (SEO), Conversion Rate Optimization (CRO) e outras áreas da equipa online uniram esforços para trabalhar a pegada digital dos consumidores e desenvolver um site adaptado às suas preferências.
Os dados foram para nós autênticas peças de um puzzle.
A organização do menu de navegação começou por ser um dos nossos maiores desafios. O menu é o esqueleto de um website e é especialmente importante num Marketplace com tantas categorias de produto como o nosso.
Em média, quase metade dos utilizadores que aterram num website utilizam esta área para se orientarem. E nós procurámos fortalecer ainda mais esta componente do nosso e-Commerce tendo em consideração informações que recolhemos ao nível de tendências de pesquisa no Google, os produtos mais procurados internamente no nosso website, as subcategorias mais navegadas, a sazonalidade das compras, entre outros dados.
Todas estas informações ajudaram-nos a perceber que categorias devíamos destacar em primeiro neste novo menu, qual o design mais user friendly para a navegação, as imagens apresentadas em cada categoria e outros detalhes similares.
A par do menu, a barra de pesquisa interna assumiu-se como uma das nossas prioridades, já que é outro dos pilares de
navegação dentro de qualquer e-Commerce. Mais de 40% dos visitantes de retalhistas online vão diretamente à barra de pesquisa. E ao contrário de um menu, quem procura numa barra de pesquisa interna tende em ser um visitante muito mais qualificado e propenso a converter.
E num website visitado por milhões pessoas anualmente é óbvio que os consumidores não querem todos encontrar os mesmos produtos – até mesmo quando pesquisam exatamente pelas mesmas keywords.
Foi precisamente com uma doutrina data-driven que conseguimos montar uma barra de pesquisa que apresenta resultados personalizados de pessoa para pessoa. Na prática, quem procura por “smartphone” dentro do nosso site pode estar a ver uma lista de produtos bem diferente de uma outra que pesquisa exatamente pela mesma palavra-chave.
A isto se chama de customer-centric search: uma experiência ultrapersonalizada de pesquisa interna. E isto só é possível através de ferramentas de AI capazes de cruzar dados como compras anteriores, afinidades com marcas, histórico de páginas visitadas, valor de carrinhos médios anteriores e outros sinais configurados no algoritmo.
Também os filtros das páginas de gama são outras das áreas do nosso site com forte influência de marketing baseado em dados.
Uma das tipologias de landing page essenciais em qualquer e-Commerce são as páginas de gama, também apelidadas como páginas de catálogo. Reúnem toda a gama de produto de uma determinada categoria e são focadas em conversão. E nós sabemos que os filtros laterais funcionam como autênticas bengalas de navegação, ao ajudar os nossos visitantes a chegar mais facilmente ao produto que procuram.
Para a preparação de filtros de navegação como “marca”, “tipologia”, “preço”, “cor” ou até “avaliação” tivemos, mais uma vez, em consideração os atributos de produto mais procurados pelo cliente em cada categoria. Isto porque os atributos valorizados numa compra de frigoríficos não são os mesmos de alguém que procura por um computador, por isso foi necessário preparar filtros personalizados ao nível da subcategoria de produto.
Dados como Click Through Rate (CTR) dos filtros do site anterior, as características de produto mais procurados em Google e a forma como os utilizadores navegavam internamente ajudou-nos muito neste processo.
Mas nem só de conversão se faz um e-Commerce. Um dos erros mais comuns em retalhistas online é focarem-se somente em vender. Esquecem-se de que a esmagadora maioria dos visitantes de um website ainda não está pronto para comprar…
A taxa de conversão média num e-Commerce anda à volta dos 3%-5%. Isto mostra que cerca de 95% dos visitantes não se encontram ainda numa fase de fundo de funil. E construir um e-Commerce somente baseado em páginas de gama ou produto vai dificultar muito a retenção destes visitantes.
Para responder a isto, na Worten temos vindo a desenvolver múltiplas páginas de conteúdo para os clientes que ainda não estão prontos para comprar, incluindo páginas informacionais de ajuda à compra, listas com sugestões dos melhores produtos em cada categoria, páginas que respondem às principais dúvidas colocadas pelos consumidores nos motores de busca e até mesmo landings inspiracionais.
Foi nesta lógica que preparámos a nova versão do maior e-Commerce de Portugal, focada 100% em cliente.
A nossa morada digital mantém-se a que vocês tão bem conhecem (worten.pt), mas mudámos a arrumação da casa… convido-vos a navegarem um pouco pelas nossas páginas.
Bernardo Ferreira
E-Commerce Marketing & SEO Specialist Worten
https://bernardoferreiramarketing.pt/
Descarregue aqui a 18ª Edição da Revista Game Changer